Espectro Eletromagnético
O espectro eletromagnético é o conjunto de todas as radiações eletromagnéticas, como podemos observar na figura. Da direita para a esquerda podemos ver que as ondas são cada vez mais energéticas (maior frequência) e com um menor comprimento de onda.
Daqui, podemos distinguir dois tipos de radiação, a radiação ionizante da radiação não ionizante.
Chamamos de radiação ionizante ao tipo de radiação eletromagnética cujos fotões têm energia suficiente para interagir com o material biológico e quebrar as ligações químicas entre as moléculas. Os raios X, por exemplo, com altas frequências e curtos comprimentos de onda são uma fonte de radiação ionizante. Os comprimentos de onda associados às radiações ionizantes são inferiores a 0,1 mm.
Pelo contrário, dá-se o nome de radiação não ionizante ao tipo de radiação cujos fotões não têm energia suficiente para quebrar as ligações químicas entre as moléculas. Por exemplo, as fontes de energia eletromagnéticas criadas pelo homem e que formam a maior parte da vida industrializada – a eletricidade, as micro-ondas e as radiofrequências – têm longos comprimentos de onda, baixas frequências e os seus fotões não têm energia suficiente para quebrar as ligações químicas. É por isso que se designam por fontes não ionizantes.
Existe regulamentação que disciplina o uso de equipamentos que podem gerar ondas eletromagnéticas. As gamas de frequência a ser usadas por esses equipamentos têm de estar autorizadas e cada tipo de comunicação tem gamas de frequências atribuídas.
As comunicações wireless iniciaram-se com Heinrich Hertz, uma vez que o primeiro emissor, assim como a primeira antena recetora de ondas rádio, foram criados na experiência de Hertz (figura).
Esquema representativo da experiência de Hertz que permitiu provar a existência de ondas eletromagnéticas
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Oliveira, Agostinho; Moura, Cacilda; Leme, José Costa; Cunha, Luís e Silva, Paula Cristina, 2016, Física 11, 1ª Edição, raiz Editora